A ti disseste "terei coragem de suportar a angústia da calma e não vergar ao império da tempestade". Mas nunca chegou um barco ao cais e ali esperaste como a alma que feita para céu, recebe o fardo da longevidade. E assim morre o nauta, tomando por velas os leçóis e os arreios por timões, e vai longe, alta, a escova na coluna do alpendre, nas linhas e caibros, inspecionadas como se quilha e mastro. Como Artêmis presa em Montes Claros, vestindo as pontes de casca e verdes e vendo cervos por trafegar de carros. E então voa o nauta, o homem que sem o balanço do barco aprende na terra ser chamado a ser pássaro.
a ti disseste "terei coragem
para suportar a angústia da calma,
para não vergar ao império da tempestade"
Tarda o Sol e saturno vai a pino. O peso de tantos nãos seca o corpo e quebra o espírito. Como um rio inverso, tudo começava tão forte para morrer agora em um fio. E aos poucos esvaziam-se os dias de tudo quanto se possa agarrar em consolo.
II
Vinde Ó Deus em meu auxílio, socorrei-me sem demora. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio agora e sempre. Amém.