...Não... mas...Fale!...
Fale... outra coisa ou de novo
Talvez baixinho, devagar
Que meu ouvido é pouco
Quando já nem sei se escuto
Ou se olho
O som da sílaba
Desenhada no rosto
...
Olhe
Os títulos dos livros desarrumados
E quanto vale em cada coisa agora seu lugar !
E os vizinhos não entenderam ainda
Das janelas e portas abertas
Será que digo?
Vez em quando lhes salta um conejito.
Essas raras correntes de ar do novembro
Sabe?
Não direi de aroma de fruta cortada
E lânguido é uma palavra porcelana demais para mim
Mas eu achava lindo
Quando pra você leveza
Era, ao seu ouvido, a coisa mesma,
Com sílabas permutadas, de beleza
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