"desde que ródia primeiro nos levou
sobre a corda bamba para enfim nos lançar sobre fio de navalha"
O que de mim a mim inspira
E aqui gestado em si floresce:
O sino canto, sabor de lira:
Era à Millay canção da messe.
O que em mim santo agora paira:
Contido, o fio esquece o corte
E se seu canto o ar navalha
Mais sua pele dá-se ao toque
Mas que canto, perguntaria
Se vai-se a voz e a messe morta
E no fio me equilibro ainda
Como dançando sobre corda
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