I
Procuras,
não sabes por quanto tempo,
não te dito foi procurar onde
o que em cada coisa na coisa mesma se mostra
e, quando estendida a ela a mão, esconde-se.
II
Achaste,
agora o que da Ordem a ti foi dado,
aceito, correto, mesmo se intrincado,
mas te dói ter à mão o há tanto procurado
quando era à procura o sentido aguçado.
E desfaz-se à tua mão o então buscado,
pelo mero capricho de agora alcançado.
III
Procuras tu de novo? Já não sabes. Não há onde. E que falta agora te faz o não saber o que há além de um horizonte!
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