sábado, 4 de janeiro de 2014

Na névoa da gnose

                      I

Ánemous, dai paz à Tálassa,
Não encrespai a água à superfície.

Cansado.

É na fumaça que alcança a outra sala
onde máximo irei em meu sonho de "Ide!"

                     II

"Não nomeeis o mar,
Não classificai tu as monções."

Entendo.

Que tudo longe imerja ao curvar-se,
Muito é já à planície suas ondulações.

                     III

Anúbis, pesai meu coração
e verás que é leve.

Pesai.

Que eu veja para saber se fui correto.
Pesai e será leve, pois não o te trago completo.

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